sexta-feira, 25 de março de 2011

Capítulo 37: O que se antecede ao show

O produtor olhou imediatamente para Mari, juntamente com Yunho, confuso.

-Como assim se demitir? Você está em seu juízo perfeito?

Mari sorriu sem jeito.

-É que...

-Nada de é que! Você foi selecionada entre várias candidatas e é a mais capaz para este cargo. Não deixarei que se demita por causa de implicâncias de um empregado. –o produtor olhou furiosamente para Yunho que por sua vez estava quieto e na defensiva- Jung Yunho, aqui, Mari é sua chefe, assim como eu. Exijo que você a respeite. Pouco me importa o que aconteceu ou deixou de acontecer entre vocês, mas seja lá o que tiver sido, é passado, então aja como um homem e separe trabalho de pessoal. Estamos entendidos?

Yunho fazia um biquinho, contrariado. Odiava quando levava alguma bronca do produtor, mas nada poderia fazer a não ser concordar. Não queria mais perturbações em sua cabeça, afinal, precisava estar relaxado para o show que seria no dia seguinte.

-Tudo bem Senhor.

O rapaz bufou, olhando de lado até que ergueu os olhos para observar Mari. A jovem o observava em silêncio. Seus olhos se cruzaram por alguns segundos, até que Yunho desviou o olhar novamente para o produtor que insistia em fita-lo seriamente.

-Agora, se levante e peça desculpa a Senhorita Mari.

Ao ouvir a ordem, Yunho arregalou os olhos para seu produtor não querendo acreditar no que havia acabado de escutar.

-Quer que eu peça desculpas?

-Mas é claro! Você foi o grosseiro e sem educação. Por quê? Quer que ela peça desculpa a você?

“Bem que deveria” pensou o rapaz, contrariado.

-Não produtor, mas é que...

-Yunho, não quero ter que repetir de novo. Tenho muito o que fazer hoje, portanto, vamos logo com isso.

O produtor permanecia sentado em sua cadeira o fitando de forma ameaçadora. O rapaz bufou ao ver que não tinha escolha e resolveu acabar com aquilo tudo o mais depressa possível. Yunho levantou-se da cadeira que estava até então sentado e se dirigiu até Mari, que estava de pé um pouco ao lado do produtor. O rapaz parou de frente a ela, colocando as mãos no bolso da calça e a fitando de forma desdenhosa. Mari estava nervosa com toda aquela situação. Não sabia aonde enfiar a cara, mas estava profundamente agradecida pelo produtor. Ele mal a conhecia, mas já demonstrava se importar e confiar nela e isso a fez ter mais segurança de si naquele novo e diferente emprego. A jovem estava meio que perdida em seus pensamentos quando foi dispersa pelo pequeno e frio sorriso lançado por Yunho para si, fazendo-a corar levemente.

-Desculpe Mari, por ter me portado de maneira indelicada com a senhorita. Não foi a minha real intenção. Perdoe-me, por favor. Não sei aonde estava com a cabeça àquele dia.

Mari sorriu ao mesmo tempo em que temia por seu rosto estar corado além do normal.

-Tudo bem. Vamos começar do zero.

A jovem sorriu, demonstrando timidez, e em seguida estendeu uma das mãos. Yunho fez o mesmo, apertando a mão da jovem e em seguida se virou para o produtor que sorria satisfeito.

-Muito bem Yunho. Esse é o líder que eu conheço. Já que tudo está resolvido, vamos ao que interessa certo?

Yunho assentiu enquanto voltava a se sentar na cadeira.

-EntãoYunho... Você sabe muito bem que amanhã será o show de vocês. Os meninos já estão no estádio ensaiando os últimos detalhes. Antes de você também ir para lá, gostaria que fosse a uma pequena entrevista de última hora que acabou surgindo.

Yunho pareceu confuso.

-Entrevista? Assim do nada?

O produtor sorriu.

-É uma pequena entrevista para uma revista nova que saiu. Estão querendo publicidade e divulgação. Pagaram-nos um bom preço para te ter como entrevistado em sua primeira edição. Acreditam que será um enorme sucesso, o que não posso deixar de concordar, não é verdade?

Yunho sorriu de forma confiante. Mari o fitava e estava cada vez mais impressionada em como o rapaz estava lindo. Ele se transformara em um completo homem, em todos os sentidos. Sua atenção voltou-se ao produtor mais uma vez assim que ele voltou a falar.

-A entrevista não deve demorar mais que meia ou uma hora. Depois gostaria que você fosse com Mari a um representante da Elle. Estão querendo agendar para vocês um ensaio fotográfico. Mari precisará cuidar do cache e eu gostaria que você a acompanhasse já que tem mais experiência nesses assuntos. Como ela é nova, seria útil sua ajuda.

Yunho fitou Mari, irritado.

-Vou ter que ser babá dela?

O produtor imediatamente ficou mais uma vez sério, fazendo com que Yunho se arrependesse do que havia acabado de dizer, já sabendo que lá viria uma possível bronca. O rapaz recostou-se em sua cadeira enquanto exibia um biquinho fofo.

-Desculpe.

Yunho tratou-se logo de se desculpar. Não estava nem um pouco a fim de ouvir mais um daqueles sermões enormes. O produtor sorriu.

-Mari irá lhe acompanhar também a entrevista a revista. Trate de se acostumar a tê-la por perto.

Yunho fitou a jovem, que sorriu timidamente. O produtor prosseguiu.

-Ela irá lhe acompanhar a todos os dois lugares e em seguida irá te levar ao estádio para você também terminar de se interagir com o local do show. Quero tudo impecável para amanhã, como sempre foi. – o produtor olhou para o relógio de parede que estava logo à frente e arregalou os olhos- Acho melhor vocês se apressarem. A entrevista com a revista dentro de meia hora.

Mari sorriu enquanto se aproximava do produtor. Yunho a observava em silencio.

-Estamos de saída então Senhor Produtor. Precisa de mais alguma coisa?

O homem sorriu enquanto pegava um cartão na gaveta da mesa entregando a Mari em seguida.

-Não. Só isso mesmo. Quando você chegar ao estádio, me ligue avisando se os preparativos estão indo direito. Aqui. O cartão da produtora. Podem usá-lo para pagar a conta do almoço já que não terão tempo de almoçar por aqui.

Mari sorriu e se despediu. Yunho levantou-se da cadeira, bufando disfarçadamente e seguiu a jovem.

-Até mais, produtor.

Enquanto fechava a porta, Yunho lançou mais um olhar para o produtor, surpreendendo-se então com o sorriso suspeito que ele lhe lançou. Achou estranho aquele sorriso que muito lhe pareceu malicioso. Foi quando percebeu que ele mesmo poderia tê-lo acompanhado ao invés de Mari, mas a mandara em seu lugar propositalmente. Sentiu-se irritado ao perceber o que o produtor pretendia.

-Temos 20 minutos para chegar ao prédio da revista. Ainda bem que não fica muito longe daqui.

O rapaz fitou Mari que sorria para ele. Notou que a jovem estava levemente corada. Ambos entraram no elevador e seguiram até o carro da empresa que os aguardava em frente ao edifício. Ambos seguiram até a nova revista que ficava a três quarteirões dali. Seguiram em silencio.

Enquanto isso Camila e Thamiris estavam no quarto, sorridentes, conversando a respeito da noite que passaram com seus amados. Camila bebia seu café com achocolatado, única coisa que comia durante a manhã. Ela não gostava de se alimentar antes do almoço. Thamiris por sua vez comia seu pão quentinho e levemente torrado com manteiga juntamente com seu café com leite de todas as manhãs.

-Thamiris... O Yoochun estava irreconhecível esta noite. –a jovem sorria enquanto se abanava ao relembrar as cenas de logo cedo- Ele estava completamente selvagem na cama. Levou-me a loucura.

Thamiris riu.

-Nem fale. Meu Changmin também estava tão diferente. Normalmente eles são super-românticos, mas ontem estavam com um fogo.

-Concordo –ria Camila demonstrando estar impressionada- E no rio? Yoochun me alisando no meio de tantas pessoas. Confesso que fiquei envergonhada e bastante surpresa. Foi diferente e excitante.

-Tem razão. –Thamiris sorriu- Confesso que nunca tinha ido a um motel. Eu achava que eram lugares sujos e nojentos, mas até que aquele que eles nos levaram era bem limpinho e luxuoso.

Camila assentiu enquanto bebia seu leite.

-Sabe... Fiquei com medo de eles serem reconhecidos e acabar saindo alguma noticia nos jornais. Sabe como se devem ter paparazzi em todos os lugares que eles vão. Imagine se sair nos jornais algo como: “Yoochun e Changmin, os deuses do Leste, em motel com duas garotas estranhas. Seriam elas fãs?”.

Thamiris engasgou-se com um pedaço da torrada.

-Pior se nos confundirem com prostitutas.

Camila começou a rir, ficando séria em seguida.

-Isso estragaria a imagem deles... E a nossa também.

As amigas se entreolharam.

-Compre os jornais do dia.

Camila riu com a reação da amiga.

-Relaxa. Eles não teriam feito o que fizeram se não tivessem certeza de que estariam seguros.

Mais uma vez Camila se abanava ao relembrar de Yoochun. Foi quando se recordou de algo que o namorado lhe havia dito.

-Thamiris... Ontem Yoochun me disse que entrou uma nova empregada lá na empresa deles e ela já arrumou problemas com Yunho Oppa.

Thamiris fitou a amiga, curiosa.

-Me conte.

-Sabe... Segundo ele, ela era algum amor do passado de nosso líder sexy e o rejeitou por nenhum motivo. –Camila aproximou-se, sussurrando- Disseram que ela esnobou aquela delicia bem dotada e o trocou por um play boy de merda.

Thamiris levou a mão à boca, incrédula com o que acabara de ouvir, não deixando de rir pela forma como sua amiga havia falado do líder dos deuses, não deixando de concordar, claro.

-Menina... Jura? Que babado. –Thamiris sorria enquanto terminava seu café- Tenho que conhecer essa maluca. Ela não deve ser normal.

-Estava pensando o mesmo –sorriu Camila curiosamente- Temos que descobrir mais a fundo sobre essa historia. Chunnie me disse que ela é o braço direito do produtor e responsável também por eles. Por isso Yunho se irritou tanto. Sabe o que podemos fazer?

Camila viu Thamiris acenar com a cabeça de forma negativa e sorriu, dando então prosseguimento a sua ideia maluca.

-Meu Chunnie me disse que hoje eles teriam que estar no estádio do show de amanhã para realizar os procedimentos finais.

Thamiris começou a gritar do nada enquanto ria, assustando Camila.

-Estou tão ansiosa por esse show! –ria a jovem eufórica- Imagina miga. Assistiremos ao show deles não apenas como fãs, mas sim como as mulheres das vidas deles e maiores inspirações de nossos gostosos.

Camila caiu na gargalhada.

-Verdade. Será que Nathália vai?

-Provável.

-Hum... Mais tarde combinamos com ela pra irmos juntas, certo? Enfim... Deixe-me prosseguir com minha ideia, Thamiris.

A jovem sorriu, assentindo com a cabeça.

-Voltando... Eles hoje e amanhã estarão totalmente ocupados lá. Podíamos dar uma passada lá para ver se encontramos essa Mari. Queria conhece-la melhor.

Thamiris sorriu.

-Podemos ir amanha mais cedo pra ajudar nossos lindos a se arrumarem.

Dizia Thamiris maliciosamente. Camila mordiscou os lábios com o semblante repleto de expectativa.

- Realmente. Não podemos deixá-los sem assistentes à altura deles. Afinal, são deuses do leste.

Thamiris concordara na hora com que sua amiga havia dito.

- Podemos pegar um táxi , o que acha?

Camila notou o semblante sapeca que a amiga exibia. Thamiris fez um biquinho enquanto observava Camila.

- O que é? Você não gostaria de chegar lá e surpreender o Yoochun após um dia de trabalho, em que ele estará com frio, sede, fome...

Falava Thamiris empolgada. Camila já estava revirando os olhos enquanto interrompia as palavras da sua amiga.

- Ok. Ok. Chega. Já entendi. O que você pretende afinal?

Camila estava bem curiosa, mas não dando o braço a torcer. Thamiris balançava a mão ansiosa, afinal a ideia que tivera iria ser ótima para executar.

- Bom, eles estarão suados após o ensaio e com certeza tomarão banho.

Falava Thamiris enquanto notava os olhos arregalados de Camila.

- O que você quer dizer com tomarão? Você pretende vê-los pelados?

Thamiris sorriu enquanto balançava de forma hesitada a cabeça.

- Quem me dera. Seria ótimo.

- Se não é isso... Então o que é? Fala mulher, está me deixando agoniada com essa moleza toda para falar.

Thamiris gargalhou com a resposta de sua amiga. Ela nunca deixava barato. Sempre tinha resposta na ponta da língua para tudo. Merecia uma porrada na hora, mas Thamiris resolveu palpá-la.

- Eu soube por uma fonte super segura, que as dançarinas de lá são profissionais em massagens, e que geralmente elas conseguem fazer neles. Cara , quando eu soube disso, quase morri. Por que você imagina só, você aqui conversando com a sua melhor e perfeita amiga, enquanto seu Yoochun está lá, com as costas totalmente desnudas entre outras partes que se eu comentar você engole né. E recebendo carícias sem fim e...

Camila se encontrava preocupada só pelo fato de pensar naquelas possibilidades. Resolveu dar um jeito em toda aquela situação. Thamiris, por sua vez, estava adorando ver sua amiga com o rosto vermelho e sobrancelhas arqueadas. Era óbvio que não havia massagista nenhuma em pleno local do show, mas sua mente estava trabalhando para que naquele dia houvesse. Pois seria emocionante ver os cinco relaxando.

- Gente, eu nunca imaginaria que meu Chunnie estivesse correndo tanto perigo com aquelas dançarinas. Vamos logo para esse estádio onde eles estão ensaiando.

Thamiris sorriu, assentindo com a cabeça, triunfante por ter conseguido o que queria. As amigas se aprontaram rapidamente e desceram para pegar o táxi. Lá dentro, Thamiris estava sorrindo debochadamente e disfarçadamente.

“Tonta. Crente que o bofe está dando confiança pra outra. Essa minha miga é uma comédia mesmo!” Se gabava Thamiris enquanto fitava a cidade através do carro.

- Pois é se não ficarmos de olho, aquelas mulheres tomarão conta deles. Não podemos deixar barato. Não podemos perder tempo.

Camila fez um biquinho e acenou a cabeça em afirmação. Thamiris insistia em sorrir irritando assim a Camila.

- Você está com algum parafuso a menos? Ou com a glicose baixa talvez?

Falava Camila de forma desconfiada. Thamiris desviou o olhar para que sua amiga não notasse a mentira estampada no seu rosto.

- Eu estou bem miga. Só um pouco apreensiva com toda esta situação né.

Dizia a garota enquanto pigarreava. Camila, por sua vez, já estava enviando uma mensagem pelo celular para seu amado. Thamiris somente observava o desespero exagerado de sua amiga. Passaram-se 03 minutos e seu torpedo havia sido respondido pelo Yoochun. Camila bufou enquanto seu olhar ficava pequeno ao imaginar a cena, em que ele era totalmente massageado pela suposta dançarina, que em sua opinião ficaria sem cabelo, sem dúvidas.

- Miga. Nunca te vi tão desnorteada. Se eu soubesse que você iria ficar deste jeito, eu mesma teria ido resolver esta situação sozinha.

Dizia Thamiris na tentativa de zoar a amiga. Camila sorriu sarcasticamente enquanto a olhava com seus olhos cheios de vingança.

- Acredite que você protegeu a sua vida me dizendo isso. Caso contrario, você saberia o que te aconteceria. Ou seja, pela primeira vez na vida você fez algo certo.

Ambas ficaram se alfinetando enquanto se dirigiam ao restaurante que ficava na mesma rua do estádio para colocar o plano em prática. Decidiram almoçar antes para discutir toda aquela ideia repentina, porém calculada de Thamiris. Assim que chegaram ao local, as jovens escolheram uma mesa discreta ao canto. Thamiris se sentou primeiro ajeitando seu vestidinho super justo de cor branca, Camila por sua vez, estava com suas pernas de fora, ou seja, usava uma saia preta que valorizava suas pernas. Usava também uma blusa tomara-que-caia, a mesma estava admirando o restaurante daquele lugar. Havia som ambiente e a limpeza reinava em todos os pontos.

-Estou curiosa para saber dessa sua ideia. Conta logo essa sua maluquice? –Camila sorria euforicamente, porem, ansiosa- Espero que não nos meta em confusões como você adora fazer.

Falava Camila divertidamente enquanto fitava a Thamiris que lhe lançava olhares sonsos e possivelmente não irritada com o tal comentário.

- Olha quem fala. E por incrível que pareça, só faço de nossas vidas mais e mais emocionantes.

Thamiris se gabava de si enquanto olhava o cardápio do local.

- Metida. Mas enfim... Vai falar o plano ou não?

Camila exibia seus olhos brilhantes. Thamiris sorriu alto e divertidamente assustando a jovem.

- Que medo. Estou até com medo de saber que plano é esse. Aposto que acabaremos sendo expulsas do estádio.

Thamiris fez um biquinho enquanto bufava de decepção. Pelo jeito, Camila estava de mau humor hoje, porém estava disposta a mudar isso. A mesma se levantou repentinamente, ou seja, sua amiga precisava de um estimulo para fazer daquele plano possível para todas. Camila observou Thamiris, que exibia um sorriso desconfiável nos lábios.

- Irei ao banheiro, pois estou apertada, em seguida lhe contarei o meu plano perfeito e perspicaz. Ok?

Camila observava Thamiris saindo do local de forma bem suspeita. “Alguma coisa ela está aprontando. Mas o que será?” Pensava a garota enquanto seu rosto era de total atenção. Thamiris por sua vez, trancou a porta do banheiro e pegou se celular sorrindo.

Digitou alguns números e esperou até que Changmin atendesse.

- Oi amor!

Dizia Changmin eufórico e feliz.

- Olá meu bem. Está muito cansado?

- Bastante, preciso de uma boa massagem. Você é perfeita nisso sabia?

Changmin arrancava sorrisos tímidos e sonsos da jovem. “Seus pensamentos e vontades serão atendidos hoje sem falta meu bem." Pensava a garota suspirando.

- Não somente sei, como assim que nos encontrarmos novamente atenderei seu pedido. Ok lindo?

- Oh! Promessa é divida, quero só ver. Tenho que voltar ao trabalho agora.

- Não! Espera amor! Preciso lhe pedir algo.

Dizia Thamiris torcendo para que Changmin aceitasse. Esperou uns segundos para se recompor.

- Pode pedir minha princesa.

- Fala para o Yoochun ligar para a Camila. A coitada está com saudades da família sabe. Peça a ele para dizer que irá terminar de ensaiar, tomará um banho e em seguida relaxará pensando nela, ou seja, tudo ele fará pensando somente nela e que todas não chegam aos pés dela. E que depois ele irá para o hotel a fim de encontra-la... Pois nunca vi minha amiga tão deprimida e sem animo. Faça isso por mim amor?

Thamiris sorria baixinho, ou seja, sabia atuar perfeitamente quando o assunto era confusão. Changmin prontamente atendeu seu pedido. Passados uns momentos Thamiris já estava na mesa juntamente com sua amiga se alimentando. O celular de Camila começou a dar uns toques e Thamiris pode notar o sorriso torto de sua amiga ao saber de quem se tratava. Thamiris tentava se controlar para não rir do que Camila iria escutar.

- Hm? Você... Aham. Sei... Tudo bem! Ligue-me assim que você “relaxar"!

Dizia Camila com sua voz irritada. Thamiris estava limpando sua boca quando perguntou:

-Algum problema, Camiroka?

Thamiris se fazia de desentendida. Desde que Camila estava se dando por difícil em relação a esse plano, tudo ficara mais divertido para ela. Thamiris estava amando.

- Bom... Ele me disse: vou terminar de ensaiar, tomar banho e relaxar bastante para te encontrar. Afinal quero estar disposto para você. Rum... Que abusado.

Dizia Camila transtornada. Thamiris concordou, evitando rir.

- Mas qual o problema no que ele disse? Foi algo normal de se dizer, pelo menos eu acho né.

-Normal nada! Ele deve estar todo feliz com aquelas dançarinas com fogo no rabo! Que ódio!

Thamiris riu.

- Calma amiga. Estou com a situação nos conformes. Ninguém fará massagem no meu Changmin. Se quiser posso até cuidar do Jaejoong, pois a Carla não estará lá né. Tadinha. Posso fazer este favor para ela.

Falava Thamiris sonsamente. Camila sorria divertidamente a cada palavra que sua amiga dizia.

- Sonsa. Sabemos muito bem sua real intenção. Sua safadinha, isso sim! Rum... Mas até que, pensando bem, sua ideia não é tão ruim. Podemos dividir cada uma faz um pouco de massagem nele para compensar.

Enquanto isso, Yunho terminava de dar sua entrevista.

-Qual sua meta daqui para frente?

Perguntou a jovem aprendiz de repórter. Yunho sorriu, gentilmente, enquanto pensava em uma boa resposta.

-Hum... Minha maior meta sempre será a mesma... Dar o meu melhor a cada trabalho e oportunidade nova a mim ou ao DBSK feita. Nosso maior desejo é sempre agradar aos nossos fãs. São graças a eles que chegamos onde estamos e são também nossos maiores críticos.

Yunho riu juntamente com a repórter. Mari estava ao lado, fora das atenções dos que ali estavam. Gostava de ser discreta. Observando tudo com um belo sorriso no rosto, ela o admirava, sonhadoramente. Nunca o vira daquela forma que estava o vendo no momento... Como um astro, um famoso e lindo cantor desejado por milhares de mulheres. Yunho estava tão diferente de antigamente. Estava mais belo e atraente, fato, mas estava mais maduro, seguro de si. Era como se fosse outro homem.

-Ultima pergunta, Senhor U-Know Yunho e acredito que a pergunta que não quer calar... Alguma namorada em vista?

Mari deu um salto ao ouvir a pergunta da jovem repórter e surpreendeu-se pelo motivo de ter ficado tão incomodada de repente. Yunho sorriu, suspirou e ficou meio pensativo. Mari gelou ao ver Yunho virando para fita-la repentinamente. A jovem pode sentir seu coração acelerar de forma inesperada quando o rapaz desviou o olhar, com desprezo e voltou a sorrir para a repórter.

-Muitas pessoas me tem feito esse tipo de pergunta ultimamente. –sorriu ele- Apesar de tudo, não tenho ninguém em mente. Acho que meu coração ainda não encontrou a mulher ideal.

-E seus amigos? Estão comprometidos com alguém?

Yunho fitou a jovem repórter meio sem jeito e sorriu.

-Isso é algo que diz respeito a eles. Desculpe, mas não posso comentar.

-Entendo.

Era o fim da entrevista. Yunho levantou-se, sorrindo de forma cativante, e se despediu de toda a equipe da nova revista que tão bem lhe acolhera. Ele e Mari seguiam até o carro da empresa que estava estacionado na entrada do prédio.

-Parabéns Yunho –sorriu Mari envergonhada- Você fez uma bela entrevista.

Yunho deu de ombros.

-Já estou acostumado. Eles fazem sempre fazem as mesmas perguntas. A única coisa que muda mesmo é o nome da revista ou jornal. Eles pensam que inovam com perguntas diferentes, mas no final, as minhas respostas são sempre as mesmas. Isso é cotidiano para mim. Não se impressione com qualquer coisa.

Ele olhou a jovem de forma despreocupada e pode notar o biquinho chateado que a jovem havia feito e não pode deixar de sorrir, mesmo que disfarçadamente. Aquele semblante estava gravado em sua mente e jamais poderia ser apagado. Lembrava-se do dia em que estavam no colégio e tiveram que jogar um contra o outro na aula de educação física. Yunho estava no gol e Mari era do time oposto ao seu. A jovem veio correndo em sua direção triunfantemente para fazer o gol quando se surpreendeu com a defesa do rapaz. Ela fizera a mesma cara que estava fazendo no momento. O rapaz ria por dentro pensando que ela continuava a mesma de sempre quando chegaram ao carro. Mari olhou o relógio em seu pulso.

-Melhor almoçarmos antes de nos encontramos com a Elle.

Yunho acenou com a cabeça em afirmação. Ambos seguiram até um dos restaurantes mais conceituados da cidade. Yunho se serviu primeiro enquanto Mari aguardava na mesa por eles escolhidas logo ao canto. Assim que Yunho se aproximou da mesa, Mari levantou-se para pegar seu prato. Não trocaram uma palavra. Yunho sentou-se e estava prestes a começar a comer quando decidiu por esperar a jovem. Ele virou-se para observa-la se servir e foi quando notou em como ela estava bonita. Não havia reparado ainda, mas, ela não estava tão a mesma de antigamente como ele pensara estar. Mari vestia uma saia social fazendo conjunto com um blazer da mesma cor da saia, ambos pretos. Seus cabelos estavam um pouco mais longos do que ela costumava usar no tempo de colegial. Eles eram levemente enrolados nas pontas e castanhos vivos. O rapaz ficou a admirá-la disfarçadamente quando ela finalmente se aproximou. Yunho pode notar que enquanto ela andava chamava a atenção de alguns homens que estavam sentados pelas mesas do estabelecimento.

“O que eles tanto olham ali? Ela nem é atraente!” pensava o rapaz, dando de ombros.

Mari sentou-se, sorrindo.

-Bom almoço.

A jovem começou a comer, distraidamente. Yunho ficou parado a observando. Seus cabelos suaves e sedosos caiam gentilmente sobre seu rosto, a incomodando. Observou a jovem prender os cabelos em forma de um coque e pode notar mais seu rosto. Estava mais madura e concluiu que estava mais sexy e atraente que antigamente. Foi quando se dispersou de seus pensamentos ao ter seu celular tocado. Era o produtor.

-Sim. Esta tudo bem, produtor. Sim. Estamos terminando de almoçar e já vamos para a Elle. Tudo bem. Até mais.

Mari fitou o rapaz.

-O que ele queria?

Yunho deu de ombros.

-Nada. Saber se estava tudo bem entre a gente.

-E está, né?

Yunho observou o gentil sorriso que ela lhe lançava e percebeu que seu sorriso era o mesmo de sempre... Aparentemente inocente e percebeu que ele ainda lhe causava as mesmas sensações de antes. Faziam com que seu peito queimasse misteriosamente. O rapaz irritou-se consigo mesmo por estar a observando de forma que não deveria estar a muitos anos.

-Não. Não está. Se estou te tratando bem é profissionalmente. Sou obrigado a te aturar. Mas fora da empresa, meu tratamento e frieza com você não irão mudar, entende? Não confunda o profissional com o pessoal.

Mari observou o rapaz, irritada.

-E eu falei em pessoal, por acaso?

-Só falei para te lembrar.

-Não te pedi nada.

Yunho arregalou os olhos e notou a jovem dar de ombros, voltando a se concentrar em sua comida.

“Abusada. Só por que virou minha chefa está cheia de marra.” pensou ele.

Ambos terminaram de almoçar sem mais trocar uma única palavra. Mari aproximou-se do caixa, pagando a conta com o cartão da empresa a ela dado pelo produtor e em seguida seguiram até a empresa da Elle.

Enquanto isso, Nathalia se desculpava com o produtor por Carla ter faltado o trabalho naquela manhã. A jovem explicou a situação que ocorrera da tentativa de suicídio da amiga e disse que a jovem ainda não estava se sentindo muito bem.

-Nathália, irei deixar passar desta vez por que estou vendo que a situação é séria –dizia ele seriamente- Mas não quero que isso se repita. Não preciso de empregados problemáticos. Ela já procurou algum psicólogo?

Nathalia sorriu, meio sem jeito.

-Não, acho.

-Pois diga a ela que espero que ela esteja perfeitamente boa para amanhã. Não podemos nos dar ao luxo de ter empregados faltando. Amanhã é o show e temos muitas coisas a serem tratadas por aqui. Quando ela chegar amanha diga para vir a minha sala. Tenho o telefone de um ótimo psiquiatra para ela se tratar. Agora volte ao seu trabalho.

Nathalia se irritou com a forma que o produtor havia falado de sua amiga. “Por acaso ele insinua que ela é louca? Ela só está confusa. Idiota” pensou ela.

-Sim senhor. Com licença.

Nathalia estava indo em direção ao elevador, pensativa. Apesar do produtor ter sido meio incompreensível, em parte ele tinha razão. Ela precisava resolver logo seus problemas, mas não com um psicólogo ou psiquiatra, mas sim com Jaejoong. A jovem estava distraída quando ouviu seu celular tocar e rapidamente atendeu ao ver de quem se tratava.

-Oi amor. Que saudades.

Junsu sorriu feliz por ouvir a voz de sua amada.

-Oi minha linda. Como você está? Se sente melhor? E Carla?

Nathália sorriu e sentiu-se feliz mais uma vez só em ouvir a doce e suave voz de seu namorado. Pode ouvir um grande burburinho ao fundo.

-Amor... Estou bem. Carla não veio trabalhar hoje. Está no ensaio?

Junsu estava escondido dentro de seu camarim. Precisava falar rápido antes que Yoochun viesse busca-lo arrastado. Já podia ouvir a voz do amigo a chama-lo pelos corredores.

-Amor... Preciso ser breve. Estou no ensaio sim. Preciso conversar algo muito sério com você.

Nathália sentiu seu corpo gelar.

“Meu Deus! Será que ele quer terminar comigo por eu não ter cedido esta noite a ele? Não. Meu Junsu não é assim” A jovem sorriu, tratando de dispersar seus pensamentos bobos e infantis.

-Aconteceu alguma coisa, Oppa?

-Sim. Mas não posso te falar agora. Podemos nos encontrar assim que eu sair daqui?

Nathalia assentiu.

-Por mim tudo bem.

-Ok então. Amor, assim que eu sair te ligo então. Beijos e te amo.

Nathália sentiu um alivio imenso ao ouvi-lo dizer que lhe amava, mais ficou apreensiva com o tom de voz do namorado.

-Tudo bem, amor. Também te amo. Até mais.

Enquanto isso, Yunho e Mari haviam terminado de acertar os ensaios fotográficos com a Elle. Haviam acabado de chegar ao estádio e estavam indo em direção ao camarim do rapaz para que ele pudesse se preparar. Mari carregava um dos figurinos que ele usaria no dia seguinte a ela entregada por uma das figurinistas. Assim que entraram no espaçoso espaço onde havia o nome de Yunho gravado na porta, Mari se dirigiu até um dos cabideiros, guardando a roupa do cantor com todo o cuidado para que não fosse amassado. Yunho ficou parado, fitando-a friamente.

-Já pode sair. Finalmente esse dia com você na minha cola termina aqui. Vai procurar algo pra fazer longe de mim. Preciso de espaço para me concentrar.

Mari fitou o rapaz, surpresa com o que ele acabara de lhe dizer. Sentiu-se irritada. A jovem foi até a porta, fechando, deixando apenas os dois no espaçoso lugar. Yunho fitou a garota com desdém.

-O que pensa que está fazendo? Não disse que preciso de espaço agora?

Mari que até então o estava encarando com as mãos na cintura, aproximou-se dele, o empurrando contra a parede do camarim, irritada.

-Ei. O que pensa que esta fazendo?

Yunho a fitava com os olhos arregalados, surpreso com a reação inesperada dela.

-Cala boca –dizia ela- Agora quem fala sou eu. Já que vamos trabalhar juntos é melhor pararmos com essas indiretas e implicâncias infantis. Sei que você está agindo desta forma por que ainda não superou o fato de eu ter te rejeitado no colégio e não se conforma com a minha decisão até hoje por que você me amava.

-Falou bem –disse Yunho aumentando seu tom de voz, irritado com o que ela havia acabado de lhe dizer- Eu te amava. Hoje em dia não sinto nada por você. E se quer saber, você me fez um favor tendo me ignorado e...

-Shiu. Eu disse que era a minha vez de falar, não disse? Eu também não sinto mais nada por você, mas vejo que para termos uma boa convivência terei que te esclarecer algumas coisas importantes.

A jovem soltou Yunho da parede, abaixando a cabeça e seu tom de voz, meio sem jeito.

-Acho que você tem que saber da verdade. Yunho, no tempo de colégio eu era completamente apaixonada por você. Tudo o que eu mais queria era ter ficado com você e ter me tornado sua namorada, porem meu pai era implicante e não aceitava de forma alguma nosso romance por que... –Mari corou, sem jeito- por que segundo ele você era de uma classe social inferior a minha. Admito que na época eu fui uma idiota. Eu era pra ter enfrentado meu pai e ter assumido o amor que eu sentia por ti, mas fui covarde. Entenda também... Eu era infantil e muito boba. Mas as coisas mudaram. Quero te pedir perdão por ter te magoado na época, mas não tive escolha. Espero que agora, sabendo o real motivo por eu ter te rejeitado, você possa curar essa sua magoa e possamos então conviver bem dentro desta empresa.

Mari voltou a fitar Yunho nos olhos e viu a surpresa estampada em seu rosto. O rapaz ainda tentava assimilar as palavras a ele ditas quando viu Mari se virar de costas, indo em direção a porta.

-Espere –gritou ele- Eu... Eu pensei que você não gostava de mim e que... Que só queria me humilhar para me ver mal. Não sabia que... Você gostava de mim.

Mari forçou um sorriso.

-Isso não importa mais hoje em dia não é? Desculpe. Nunca quis realmente te magoar e saiba que também sofri muito na época com toda aquela situação e pressão em cima de mim. Espero que me entenda, mesmo depois de todos esses anos. Agora preciso ir. Até mais.

Yunho observou a jovem se retirar da sala, ainda surpreso com a repentina revelação. Finalmente, depois de anos, as coisas estavam fazendo sentido.

Próximo Capítulo: 01/03

Aguardem!

sexta-feira, 18 de março de 2011


Capitulo 36: Uma noite inesperada

Momentos antes Jaejoong andava pela cidade com os pensamentos na briga que teve com Yunho.

Ainda com a cabeça quente e o sangue fervendo em suas veias, Jaejoong atravessava as ruas de Seoul como se fosse uma corrida de Fórmula 1, avançando a sinalização vermelha e cortando bruscamente os carros na estrada sem se importar com o trânsito.

A história que o líder do DBSK contou momentos atrás não saía da mente do rapaz.

- Quem ele pensa que é para me julgar? Não tem moral nenhuma para ficar se metendo em algo que não é da conta dele.

Jaejoong não se conformava em ver seu melhor amigo ter passado pela mesma situação que ele e recriminá-lo. Para ele, Yunho deveria apoiá-lo, dar incentivo para que ele conseguisse conquistar Carla.

A raiva tomava conta de Jaejoong. Atordoado com tudo que vinha acontecendo , o jovem cantor não sentia vontade de voltar para casa e resolveu ficar na rua madrugada adentro.

Tentando distrair seus pensamentos, Jaejoong pensa em estacionar seu carro na ponte do Rio Han para relaxar um pouco quando avista uma cena que lhe causa estranhamento.

-O que aquela pessoa está fazendo? Ela está querendo se matar?! Espera aí, é a Carla?!

Desesperadamente Jaejoong sai de seu carro.

Após seu repentino grito, Carla subitamente leva um susto e acaba se desequilibrando.

A altura da ponte era suficiente para gerar uma morte fatal, além da assustadora profundidade do Rio Han que de madrugada parecia um lago negro.

Ao perceber que Carla poderia cair da ponte, Jaejoong corre a tempo de salvá-la. Ele a puxa pela cintura e a trás de volta para a pista. Com o coração quase pulando pela boca e a respiração ofegante pelo calor da emoção, Jaejoong exclama:

- Você é louca? Quer acabar morrendo deste jeito?

Enquanto falava, Jaejoong não percebe que Carla havia desmaiado em seus braços devido à embriaguez.

Sem saber o que fazer, Jaejoong pensa “Por que ela estava tentando se matar? O que você esconde de mim Carla? Não suporto mais te ver assim! Por que você não me conta?”

Jaejoong carrega Carla até seu carro, a deita no banco detrás e entra no carro. Ele olha para trás e avista sua amada em mau estado.

- Não posso levá-la para minha casa, aquele idiota do Yunho está lá.

- Onde será que ela mora?

Após alguns minutos pensando, Jaejoong lembra que Junsu está com Nathalia, a melhor amiga de Carla.

- Ela deve saber onde a Carla mora. Será que o Junsu ainda está com ela?, pensa ele.

Já eram 3 horas da madrugada. Jaejoong pega seu celular e resolve ligar para Junsu.

Voltando um pouco no tempo...

- Nossa, mas que comida gostosa desse restaurante amor, disse Nathalia.

Eu sabia que você iria gostar. Vou te levar mais vezes lá.

Junsu se sentia triunfante por dar a sua namorada uma noite incrível no Sushi Mori, um dos restaurantes mais conceituados da Coréia do Sul.

Depois de uma agradável noite no restaurante, Junsu leva Nathalia para casa. O tempo passou tão rápido que eles não percebem que já era meia noite.

Ao estacionar de frente à casa de Nathalia, Junsu a beija calorosamente.

- Boa noite amor, tenha cuidado ao voltar para casa. Liga para mim assim que chegar.

Nathalia já estava saindo do carro quando foi impedida por Junsu. Ele a puxa pelo braço e com um olhar sedutor e com segundas intenções pergunta:

Amor, posso dormir hoje na sua casa?

Nathalia leva um susto com a inesperada pergunta de Junsu, afinal eles começaram a namorar a pouco tempo.

Junsu percebe que Nathalia ficou tensa com a proposta e se conserta:

- Sabe o que é amor, o clima lá na minha não está dos melhores.

Jusu fazia uma cara fofa que sempre conseguia convencer as pessoas. Por trás daquele rostinho cativante e aparentemente puro existia um homem malicioso e sensual.

Nathalia se preocupa e fica curiosa para saber o que aconteceu. Inocentemente, sem reparar na verdadeira intenção do rapaz, ela responde:

- Claro que pode amor. Mas o que aconteceu na sua casa? Foi algo muito grave?

Vamos entrar que eu te conto, disse Junsu com um falso semblante de preocupação, porém com um leve sorriso no rosto.

Enquanto isso...

Camila olha para Yoochun e percebe que os dois estão tramando alguma coisa. Ela abre um sorriso curioso e pergunta com uma entonação inocente.

- Mickyzinho, o que você quis dizer quando falou que eu e Thamy não vamos dormir no hotel hoje?

- Também não entendi, explica melhor isso, dizia Thamires com um sorriso no rosto já imaginando o que os dois estavam aprontando.

Changmin olha para Yoochun ainda sorrindo e responde:

- Nós temos namoradas inocentes ou vocês estão fingindo?

Todos caem na gargalhada com o comentário de Changmin. A curiosidade de Camila e Thamires aumentava, já que os dois rapazes faziam suspense a cada frase dita.

- Changmin, o que você acha de colocarmos uma venda nos olhos dessas meninas lindas e “inocentes” que conhecemos e que amamos tanto?

- Vendas nos olhos?! Vocês pretendem nos seqüestrar?, disse Camila tirando mais uma gargalhada de todos.

- É amiga até que não seria má idéia sermos seqüestradas por dois deuses do leste.

Changmin olha para Thamires com seu sorriso único e encantador e resolve provocar ainda mais sua namorada.

Após Thamy dizer isso, seu amado a abraça por trás, envolvendo seus braços em sua cintura curva, a puxa levemente contra seu corpo e sussurra em seu ouvido enquanto mordiscava de leve sua orelha:

- Você quer mesmo ser seqüestrada hoje por mim? Cuidado que eu posso gostar dessa idéia.

Thamires começava a delirar com as carícias de Changmin. Seu corpo ficara todo arrepiado e sua libido aumentava toda vez que seu namorado mexia com ela.

Camila ri da reação da amiga, pois suas expressões já eram incontroláveis. Nunca Camila imaginaria presenciar tal cena, ainda mais porque eles estavam em um ambiente público.

- Vocês dois querem fazer o favor de parar com essa cena explícita! Esqueceu que a gente está aqui?

Yoochun interrompe Camila com um beijo provocante e suculento, aproveita que o clima começa a esquentar entre Changmin e Thamires e também resolve provocar sua namorada.

Após um beijo demorado, Yoochun olha para Camila a comendo com os olhos e diz:

- No momento você pode ser considerada minha refém. A partir de agora você irá me obedecer em tudo, começando por isso.

Enquanto falava, Yoochun descia sua mão bem lentamente. Ele percorre seu dedo entre os seios de Camila, passando pela sua barriga desnuda e por fim chegando no botão de sua calça.

Camila fica tentada diante da proposta de Yoochun. A essa altura o Rio Han já não estava tão movimentado como antes. Mesmo gostando da provocação, Camila resolve deixar Yoochun ainda mais tentado segurando a sua mão e dizendo:

- Eu não serei sua refém tão facilmente. Você vai ter que me prender para conseguir o que quer.

- Estou vendo que minha refém está pedindo para ser vendada.

Neste momento, Changmin, que estava acariciando Thamires, observa Yoochun indo até seu carro para pegar a venda e resolve fazer o mesmo. Eles vendam os olhos das duas e as tratam como suas prisioneiras.

Após vendarem seus olhos, os rapazes prendem seus braços por trás, puxando-as contra suas cinturas. Changmin mais uma vez chega no ouvido de Thamires e diz com uma voz máscula e sedutora:

- Está preparada para ser torturada por mim?

- Changmin, o que você pretende fazer comigo?

- Use sua imaginação porque hoje você será minha escrava.

Ao mesmo tempo, Yoochun pegava Camila da mesma forma que Changmin com Thamires e diz:

- E agora, minha refém vai me obedecer quando eu mandar?

Camila se arrepia com o jeito excitante que Yoochun profanava tais palavras. Sua voz encantadora e firme deixava Camila louca.

Dentro do carro, enquanto Camila e Thamires tentavam imaginar qual seria a pretensão dos meninos, Yoochun e Changmin estavam ansiosos para a tão esperada noite que planejaram.

- Será que eles vão levar a gente para o meio do mato? Não meu Chunnie não faria isso comigo, pensava Camila.

Já Thamires começava a fantasiar uma noite com Changmin em uma ilha deserta.

- Mas na areia não seria incômodo?, pensava a jovem.

O pensamento de ambas é interrompido quando Yoochun estaciona seu carro. Eles abrem a porta e retiram as duas do veículo ainda com os olhos vendados e as direcionam para o saguão do local.

Ao chegarem, Changmin e Yoochun retiram as vendas dos olhos de suas namoradas, as deixando intrigadas.

- Vocês não falaram que a gente não ia dormir em um hotel hoje? Não estou entendendo mais nada., disse Thamires confusa.

- Eu estou entendendo menos ainda, Yoochun, que brincadeira é essa?, dizia Camila já ficando nervosa com a situação.

Os dois se olham rindo e dizem:

- Calma meninas, quem disse que isso aqui é um Ho-tel?

Ambas se olham confusas, tentando entender onde elas estavam até que Camila repara em algo que antes não havia percebido. Yoochun e Changmin estavam segurando uma sacola suspeita que a deixou curiosa.

- O que eles estão carregando nestas bolsas? Será que estamos em um Mo...

Na casa de Nathalia o clima era outro.

- Nossa Junsu, coitado do Yunho, será que ele ainda gosta dessa Mari?, perguntava Nathalia enquanto ficava perplexa com o ocorrido.

- Eu acho que ele não a suporta, depois de tudo que ela fez com ele, se fosse eu também não perdoaria, completava Junsu.

Enquanto Junsu contava sobre o passado de Yunho, Nathalia entendeu porque ele estava tão revoltado com a sua amiga Carla.

-Ele está confundindo tudo, se ele soubesse o que a Carla vem passando...

- Se ele soubesse do que? Do que você está falando Nathalia?

Nathalia volta em si e leva um susto ao perceber que pensou alto e acabou falando o que não devia.

Para disfarçar, ela resolve se fazer de desentendida e se direciona até sua despensa afim de pegar uma garrafa de saquê.

- Amor, vamos aproveitar que está frio e vamos assistir um filme bebendo um pouco de saquê?

Apesar de achar aquele comentário de Nathalia estranho, Junsu aproveita a receptividade de sua namorada para esticar mais a noite em sua companhia. Ele senta no sofá à vontade enquanto Nathalia vai até a dispensa pegar a bebida.

Enquanto ela não chega, Junsu fica imaginando como será perfeito estar com Nathalia esta noite. “Essa noite nós vamos concretizar nosso namoro. Não vejo a hora da madrugada chegar.”

Junsu estava mergulhado em seus pensamentos mais pecaminosos, deixando-o cada vez mais nervoso e inquieto. “O que isso Junsu, pare de pensar essas coisas, vocês começaram a namorar a uma semana! O que está acontecendo comigo? Nunca senti isso antes por mulher nenhuma! Controle-se.”

Após resistir a seus pensamentos, Junsu observa Nathalia vindo em sua direção com uma camisola provocante e irresistível vermelha. Nathalia aproveitou para caprichar mais no visual e passar mais um pouco de perfume, já que Junsu havia mencionado que ele adorava seu cheiro.

Por um momento, Junsu visualiza Nathalia entrando na sala lentamente, com um andar sexy e hipnotizante. Ele delira ao ver Nathalia derramando a garrafa de saquê em seu corpo. “Por que você tem que me provocar deste jeito? Meu Deus como você é tentadora.”

- Junsu? O que houve? Por que está me olhando com essa cara de que viu a luz no fim do túnel?

Nathalia estava de frente para Junsu com os copos de saquê na mão sem entender a expressão de seu amado. Junsu disfarça coçando a cabeça e diz:

- Ueh? Você está seca?

- Como é que é? Por que não estaria?

- Não, nada, esquece. “Eu jurava que tinha visto ela se banhando com saquê!”, pensava Junsu ainda confuso.

- Olha o filme que eu escolhi para a gente ver essa noite?! Espero que você goste de filme de terror, dizia Nathalia enquanto colocava o DVD no aparelho.

- Eu adoro filme de terror.

De repente Junsu começa a gargalhar sem parar, contagiando Nathalia e a deixando curiosa. “Por que ele ri tanto?”, pensa a jovem.

Ao se repor, Junsu explica o motivo de tanto riso.

- Acabei de lembra da vez que eu e os outros membros fomos ver Jogos Mortais no cinema. Descobri neste dia que Yoochun tem pavor de filme de terror.

Nathalia fica surpresa ao saber que um de seus ídolos tinha tal fragilidade e continua a ouvir a história.

- Você acredita que ele ficou agarrando o braço do Jaejoong e não largou até o final do filme? Toda vez que tinha uma cena assustadora ele se encolhia todo e apertava o braço do Jaejoong. O coitado não conseguiu nem assistir o filme porque ficou com o braço doendo.

Nathalia e Junsu caem na gargalhada e começam a assistir A Tale of Two Girls, um filme coreano de terror que envolve histórias sobrenaturais, enquanto bebem o saquê.

Após pegarem as chaves, Yoochun e Changmin levam suas namoradas para os quartos reservados por eles.

- O elevador encontra-se no primeiro corredor à esquerda. Os quartos que os senhores reservaram ficam na cobertura do prédio. Os números das suítes são 3201 e 3202, disse a recepcionista do motel.

Os meninos capricharam na escolha: os quartos pareciam uma casa de luxo. Com uma vista panorâmica da cidade, as suítes tinham uma varanda espetacular com um jardim de inverno e uma piscina de hidromassagem. Além disso, apresentava uma cama redonda típica de motéis de luxo com espelhos no teto e nas paredes. Na frente da cama havia um cano de pole dance. Luzes ambiente deixavam o clima mais envolvente, com iluminação embaixo da cama e por volta do teto.

Yoochun e Changmin pediram para deixar a cama repleta de pétalas de rosas e um balde de champagne para a noite especial.

- Eu sabia que tinha algo estranho quando li “Sexy Shop” na bolsa que vocês carregavam, disse Camila já vestida com uma fantasia erótica de policial.

Desde o dia em que as meninas se disfarçaram de policiais, Yoochun e Changmin ficaram com o desejo insaciável de realizarem uma fantasia sexual com elas vestidas de tal forma.

Camila vestia um mini corpete azul com decote acentuado, delineando as curvas de seus seios; um mini short da mesma cor que valorizava suas linhas das pernas e da cintura. No short havia um cinto com algemas penduradas e um chicote. Um cap acompanhava a fantasia juntamente com botas de cano alto e salto de bico fino.

- Você está maravilhosa nesta roupa, dizia Yoochun de boca aberta e já se direcionando para beijar Camila.

Ela, por sua vez, empurra Yoochun na cama e algema o jovem cantor. Ela desabotoa a camisa de Yoochun e de leve pisa em seu peitoral arrancando dele um gemido de dor e prazer ao mesmo tempo.

Yoochun olhava para Camila a desejando intensamente.

- Quem é a refém agora? - dizia Camila com uma voz sedutora – a partir de agora você será meu escravo e vai obedecer tudo que eu disser.

No outro quarto, Thamires estava impecável. Ela vestia um collant-short justinho escrito FBI nas costas e um decote em formato de V bem acentuado, deixando à mostra parte de seus seios. Além disso, ela usava um boné com as mesmas iniciais do FBI, juntamente com um cinto que ajudava a tornear a silhueta de Thamires. Algemas e botas entrelaçadas completavam a vestimenta escolhida a dedo por Changmin.

- Era deste jeito que eu imaginava você todas as noites e em meus sonhos, dizia Changmin enquanto passava um raio-X com os olhos em Thamires.

- É mesmo lindo? Não sabia que você programava essa fantasia para mim.

- Gostou da surpresa? – Changmin já estava tirando sua blusa, deixando à mostra seu corpo escultural e irresistível, e fixando o olhar nos olhos de Thamires. Aos poucos, ele andava na direção de sua namorada retirando seus sapatos e o cinto de sua calça.

Ao chegar perto de Thamires, Changmin tem uma surpresa. Repentinamente a jovem pega o braço de Changmin, o vira de costas e o algema.

- Você está preso por roubo.

- E o que eu roubei? – pergunta Changmin com um leve sorriso malicioso no rosto. Ele adorava cada movimento que sua amada fazia e estava ansioso para saber o que ela planejava fazer com ele.

- Você tem o direito de permanecer calado, mas eu não aconselho isso, já que tenho algumas perguntas para lhe fazer.

Thamires dizia cada palavra aos pés do ouvido de Changmin enquanto o direcionava para uma cadeira que se encontrava na sala de jantar ao lado da cama.

Enquanto isso...

Camila tira o chicote de sua cintura e se ajoelha por cima de Yoochun, o encurralando. Ela senta no quadril do rapaz e começa a rebolar vagarosamente enquanto chicoteia de leve o maravilhoso peitoral de Yoochun.

- Assim você me deixa louco. – suspirava Yoochun com expressões faciais de intenso prazer.

Camila já podia sentia o membro rígido de seu namorado e resolve torturá-lo ainda mais.

- Você me quer?

- Quero com todo o meu desejo.

- Você não está me convencendo. Vou ter que ser mais dura com você.

Neste momento, Camila sai da cama e vai em direção à bolsa. Ela encontra a venda que antes fora usada nela e resolve apimentar ainda mais o clima.

- Agora você vai aprender a respeitar uma policial.

Camila venda os olhos de Yoochun e aos poucos vai mordendo e lambendo o pescoço, as orelhas e vai descendo seu corpo até chegar na calça.

Yoochun gemia e se contorcia de tesão enquanto Camila começava a puxar o zíper de sua calça.

- Por favor, deixa eu ver. Tira as algemas, eu já estou totalmente enlouquecido.

- Você está ousando em tentar me desobedecer escravo? Você acha pouco? Quer ser mais torturado? Tudo bem então. Se é isso que você quer, é isso que terá.

Camila tira a venda de Yoochun, porém ainda o deixa algemado na cama. Ela se direciona até os botões da cama e liga o som ambiente.

-O que você vai fazer? – Yoochun abria um sorriso sedutor e por um momento Camila pensa “Meu Deus, até sendo torturado ele que acaba me torturando com esse sorriso fatal”.

Sem perder a concentração, Camila se direciona para o cano e começa a fazer uma provocante performance de pole dance.

Camila segura o cano com uma mão e começa a fazer movimentos de ondulações com o corpo o encostando sensualmente no ferro como se este fosse Yoochun.

Depois ela resolve girar o corpo e com as pernas envolvendo o cano, ela desliza fazendo expressões sensuais para Yoochun.

- Amor! Onde você aprendeu a fazer isso?

- Calado, quem faz as perguntas aqui sou eu!

- Aahh, deste jeito eu não vou agüentar. É tortura demais. Só você para me deixar deste jeito.

Yoochun já estava delirando de prazer.

Camila percebe que este é o momento ideal para tirar as algemas, mas antes faz a última pergunta encarando Yoochun bem de perto.

- O quanto você me ama?

- O universo é pequeno comparado ao amor que eu sinto por você.

Camila fica surpresa e eufórica com a resposta de Yoochun.

- Agora este lindo prisioneiro merece uma recompensa.

Camila retira as algemas e no mesmo segundo Yoochun a joga na cama, invertendo os papéis. Ele começa a puxando o cabelo de Camila e a beija intensamente.

- Quem mandou você me torturar tanto? Agora você vai saber o que é um homem ardendo em chamas.

Yoochun arranca a fantasia de Camila enquanto beijava com vontade seu pescoço. Camila segurava o lençol da cama de tamanho prazer. Ela entrelaçava seus dedos no cabelo de Yoochun enquanto gemia em seu ouvido.

- Nossa Yoochun, eu nunca te vi assim antes.

Enquanto Camila suspirava de prazer, Yoochun resolve descer lentamente sua mão percorrendo o corpo de sua amada, alisando cada parte: primeiro ele passa seus dedos pelos seios de Camila, apertando-os com firmeza.

Ele desce seu rosto em direção aos seios para poder lambê-los de leve. Depois ele continua a descer sua mão passando pela barriga e enfim chegando ao ventre de Camila.

- E agora policial? O que você vai fazer comigo?

Yoochun pressiona seus dedos com força, deixando Camila alucinada de prazer, já que o jovem cantor consegue encontrar o ponto G de sua namorada.

Ao perceber que Camila está prestes a ter um orgasmo, ele penetra seu rígido membro nela, à levando nas nuvens. Ele acelera o movimento em uma sincronia perfeita. Seus corpos se completam e se misturam num clima de êxtase.

O pleno prazer toma conta de seus corpos ao ponto de ambos perderem a fala. Yoochun pressiona cada vez mais seu membro no ventre de Camila, ela o sente fervendo dentro de si enquanto arranhava as costas de Yoochun.

Após longos 20 minutos, ambos sentem uma sensação antes nunca sentida por eles. Yoochun faz com que Camila tenha um orgasmo múltiplo, transformando aquela a melhor noite de sua vida.

Já Yoochun tem um orgasmo prolongado, algo que nunca havia acontecido antes.

Para ambos, a noite estava apenas começando.

Já no quarto ao lado, Thamires começa a “revistar” o belo cantor alisando sua mão no peitoral de Changmin. Ela vem por trás da cadeira e vai descendo suas mãos pelos ombros indo em direção à sua barriga sarada.

Após isso, ela continua a revista se ajoelhando de frente para seu namorado e desabotoando a calça. O encarando fixamente nos olhos, ela retira a calça e o deixa somente com a cueca.

- Meu Deus, é muita tentação, dizia Changmin com os olhos espremidos, sentindo cada vibração vindo de Thamires.

Depois de tirar a calça, Thamires se levanta, aproveita que Changmin está sentado com as pernas abertas e resolve interrogá-lo.

Ela coloca o pé entre as pernas de Changmin, se curva em direção ao rosto de Changmin, ficando frente à frente com ele em uma pose e olhar sexy.

Ele não resiste à pose sedutora e acaba desviando seu olhar para os lindos seios de Thamires.

- Antes de mais nada, concentre-se em meu olhar e não no meu decote, dizia Thamires enquanto levanta o rosto de Changmin com o dedo.

- Você roubou o coração de uma linda jovem brasileira, o que você tem a dizer?

Changmin abre um sorriso encantador e entra no clima.

- Essa jovem roubou o meu primeiro, então não sou eu o culpado por tal crime. Na verdade eu sou a vítima.

- Não minta para uma investigadora do FBI prisioneiro. Isso pode ter conseqüências perigosas para você.

Thamires vai para trás da cadeira novamente, andando como se o estivesse interrogando e diz tais palavras em seu ouvido enquanto mordia de leve sua orelha.

- Investiguei seu passado e descobri que você a seqüestrou em um parque de diversões, a levando para um porão dentro de um trem fantasma, está lembrado disso?

- Mais uma vez alego que sou inocente.

- Qual sua desculpa dessa vez?

- Essa linda brasileira me enfeitiçou com sua beleza e charme. Ela quem deve ser presa e interrogada.

Thamires resolve provocar um pouco mais Changmin. Ela pega uma cadeira e senta no sentido oposto com o encosto em sua frente e com uma perna de cada lado.

- Não tente escapar de sua pena prisioneiro. Você sabe quais serão as punições por mentir?

- Não sei, mas estou ansioso para recebê-las, dizia Changmin sorrindo.

- Tortura psicológica será a primeira delas e você receberá agora.

Thamires passa uma de suas pernas de um lado para o outro da cadeira por cima do encosto. Então ela se levanta e arrasta a cadeira para o lado, deixando Changmin excitado.

Ela coloca suas mãos nas pernas de Changmin, se debruça na sua frente e diz:

- Você é o homem mais sexy que já conheci.

Thamires diz cada palavra com uma voz doce e aveludada enquanto mordiscava seus lábios.

Changmin engole seco e fica hipnotizado com o jeito sedutor de sua namorada.

- Estou louca para te jogar na cama te cobrir de beijos pelo corpo todo – dizia a jovem enquanto fazia movimentos sensuais com o corpo.

- Quero ser torturado na cama então, diz Changmin com uma voz firme e irresistível.

Ele começa a enlouquecer com as palavras de Thamires.

- Calado prisioneiro, eu é que comando a investigação aqui.

Thamires continua provocando o jovem cantor dizendo frases apimentadas, tais como:

- Toda noite imagino seu corpo envolvido no meu, seu perfume entorpecendo minha alma de desejo e você me tocando do jeito que só você sabe fazer.

Changmin já se encontrava se contorcendo na cadeira. Ele já transbordava de prazer apenas com a maneira sedutora que Thamires dizia as frases.

- Você já conseguiu me torturar psicologicamente, qual será a próxima punição? Eu já estou louco para te jogar na cama e...

Thamires interrompe Changmin colocando o dedo em seus lábio. Ele aproveita para morder a ponta de seu dedo com um olhar penetrante e envolvente.

Cheia de vontade, Thamires continua a fantasia e coloca a venda nos olhos de Changmin.

- O que você está tramando?

- Você já vai descobrir.

Changmin já estava ardendo de tesão ao imaginar o que ela faria com ele. Ao ver o balde de champagne na mesa, Thamires tem uma repentina idéia.

Ela pega a garrafa, cuja bebida encontrava-se gelada, retira a rolha e a derrama um pouco sobre o peitoral de Changmin.

- A segunda tortura é corporal. Dessa vez não vou pegar leve, dizia Thamires enquanto pensava “Com um homem desses só para mim vou aproveitar o máximo esse corpinho lindo e abusar na tortura.”

Thamires começa a lamber a champagne derramada de baixo para cima percorrendo todo o másculo peitoral até o pescoço do jovem cantor.

- Isso já é abuso de poder, dizia Changmin em meio a gemidos de prazer.

- A é? Quer que eu pare?

- Nãoo! Estou adorando. Você sabe me deixar louco de prazer.

Thamires resolve pular da segunda etapa de tortura para a terceira: uma mistura entre a primeira e a segunda punição.

Vagarosamente ela tira a venda dos olhos de Changmin e se posiciona de frente a ele.

- E agora? O que você vai fazer comigo?

- Apenas observe, sussurava Thamires enquanto liga o som ambiente do quarto.

Ela começa a fazer um striptease ousando na sensualidade. Ela começa retirando as botas fazendo a mesma pose que começara a tortura: com o pé entre as pernas de Changmin.

Após arrancar as botas, ela tira o boné, esvoaçando seu belo e longo cabelo liso e sedoso. A próxima peça a ser tirada é o cinto. Ela o arranca de sua cintura como um chicote e o envolve no pescoço de Changmin, puxando sua cabeça em direção aos seus seios.

Por fim, ela retira lentamente o collant, ficando apenas de calcinha.

Em meio a dança, a linda jovem envolvia seu corpo ao de Changmin fazendo movimentos sexys, deixando-o cada vez mais louco.

- Dessa forma você vai me matar.

Thamires abre um leve sorriso malicioso e encaro seu amado com um olhar provocante.

- Eu ainda nem comecei.

Enquanto Thamires dança, Changmin tenta se desprender, afrouxando as algemas aos poucos. Sem perceber, Thamires continua o striptease e senta no colo de seu namorado de costas para ele.

Em um movimento sexy, ela se deita em seu peitoral e acaba tendo uma surpresa

Com os braços em volta de Thamires, Changmin diz em seu ouvido:

- Quero ver você se soltar de mim agora.

- Como você...

Antes de Thamires completar a frase, Changmin a carrega no colo e a condiciona até a cama.

No caminho, ele avista a linda piscina e pensa “Vai ser bem melhor se formos para aquela piscina, ainda mais se for debaixo da luz do luar”.

Ao chegar na piscina, Changmin arranca a calcinha de Thamires e ela faz o mesmo com a cueca dele.

Ambos encontravam-se extremamente excitados quando Changmin deixa Thamires ainda mais acesa. Ele a beija intensamente enquanto a puxa pela cintura colando seu corpo ao dela.

- Com você minha vida se completa, não sei mais viver sem você. – disse Changmin aos suspiros fazendo Thamires mais derretida de paixão por seu amado.

Changmin segura as pernas de Thamires e as envolvem em sua cintura. Ela estava sentada em um dos degraus da piscina enquanto ele estava em pé pressionando-a contra a escada.

Nesta posição, Thamires começa a rebolar de forma lenta e envolve seus braços no pescoço de Changmin que, por sua vez, puxa o cabelo de sua namorada e diz:

- Agora quem será torturada é você.

Changmin pega os braços de Thamires e com suas mãos a “prende”. Ele segura com força seus braços para que ela não escape enquanto a beija calorosamente. Aos poucos, ele vai descendo para o pescoço, deixando Thamires arrepiada.

- Quem é a prisioneira agora? Vai enfrentar todas as conseqüências por ter me torturado tanto.

Changmin cobre Thamires de changmpane que estava próximo à piscina e lambe cada pedaço de seu corpo.

Após deixar Thamires transbordando de prazer, ele penetra seu avantajado membro rígido no ventre de sua namorada. Com o corpo à flor da pele, eles gemem de tanto prazer.

A sensação é de puro êxtase. Changmin comanda os movimentos, penetrando lentamente tirando suspiros de Thamires.

- Ahh, que delícia amor. – diz Thamires.

Seus corpos eram um só. Um sentia o coração do outro pulsando o sangue fervendo que percorria seus corpos. A respiração também estava descompassada e ofegante.

No auge do prazer, Changmin acelera o movimento. O casal já estava alucinado de tesão e em meios a gemidos altos e suspiros eles alcançam o orgasmo juntos.

A sensação de prazer pleno ainda permanece em seus corpos por alguns minutos, já que foi um orgasmo prolongado.

A luz do luar iluminava o ambiente, deixando o clima ainda mais romântico.

Após se recomporem, eles sentam na escada da piscina e ficam a admirar a bela cidade abraçados e bebendo a champagne.

Já eram quase 3 da manhã.

Junsu e Nathalia haviam terminado de ver o filme e Junsu encontrava-se rindo.

- Qual é a graça amor? Estou aqui morrendo de medo e você está rindo após ver um filme de terror?

- Amor é justamente disso que estou rindo. Você é igual ao Yoochun, toda hora se jogava em cima de mim nas cenas assustadoras.

Ambos não se encontravam tão sóbrios como estavam no início do filme. Então Junsu completa:

- Mas confesso que estava adorando.

Junsu encarava Nathalia com um olhar sexy se aproximando cada vez mais de sua amada para lhe roubar um beijo.

Nathalia, que apesar de não estar tão sóbria, sabia perfeitamente o que estava fazendo. Sabendo onde tudo aquilo iria dar, por mais que quisesse, Nathalia resistiu.

- Amor, vou lá preparar um chá pra gente.

Quando Nathalia estava se esquivando do beijo, Junsu puxa Nathalia pelo pescoço e a beija intensamente.

Entre suspiros ofegantes de um beijo de tirar o fôlego, Junsu desliza sua mão até as lindas pernas de Nathalia ,que se encontravam à mostra, e começa a apertá-las com vontade.

Com uma voz ofegante e ao mesmo tempo manhosa, Nathalia diz enquanto Junsu beijava seu pescoço.

- Junsu... é melhor não fazermos isso. Estamos indo rápido demais.

Ele a encara nos olhos e responde com uma voz sedutora.

- Vai me dizer que você também não está doida para fazer isso?

Junsu deita Nathalia no sofá e a beija apaixonadamente enquanto começava a despi-la puxando vagarosamente a alça de sua camisola.

Descendo os beijos chegando perto dos seios de sua amada, Nathalia começava a ceder a toda aquela tentação.

- Essa música é perfeita para completar este momento – disse Junsu ao ouvir Intoxication tocando bem baixinho.

- Mas eu não liguei nenhum som. – disse Nathalia confusa.

Junsu, então, percebe que na verdade era seu celular tocando.

- Jaejoong? O que esse maldito estraga prazeres quer comigo a essa hora da madrugada?

- Estranho ele ligar essa hora – completava Nathalia sem entender tal ligação.

“Quer saber vou deixar tocar. Prefiro passar uma bela noite com minha namorada do que ouvir desabafos de uma briga inútil que aconteceu entre ele e Yunho.” – pensava Junsu.

Nathalia percebe que Junsu não vai atender e diz:

- Amor pode ser algo importante, ele não ligaria se não fosse algo urgente, ainda mais a essa hora

Contrariado, Junsu resolve atender a ligação já dando patadas em Jaejoong.

- O que você quer?

- Eu estou aqui com a Carla, você ainda está com a Nathalia?

- O que? Você está com a Carla?

Ao escutar o nome de sua amiga, inesperadamente Nathalia puxa o celular da mão de Junsu e fala em tom de desespero.

- Você está com a Carla??

- Oi Nathalia, era com você mesma que eu queria falar...

- O que você está fazendo com ela? Por que você está com ela? Não era para vocês estarem juntos!

Mesmo sem entender a reação de Nathalia, Jaejoong explica parte do que aconteceu, deixando-a apreensiva.

- O que você está falando?! Ela tentou se matar?

Nathalia leva sua mão à testa com os olhos cheios d’água, deixnado Junsu ansioso e apreensivo, querendo saber o que aconteceu.

- Mas você não pode ir para a casa dela!

Confuso e intrigado ele pergunta por que ele não pode fazer isso.

Nathalia percebe que está sem saída e subitamente tem uma idéia.

- Jaejoong apenas confia em mim e faça o que vou dizer. Leve-a para um hotel disfarçadamente e cuide dela lá. Não deixe que ninguém os vejam juntos. Amanhã de manhã você me liga para que eu possa ir no hotel buscá-la.

Nathalia desliga o celular indignada com o que ouviu de Jaejoong. Quase chorando, ela pensa “Como ela teve coragem de querer se matar!”

Junsu abraça sua namorada a consolando. Ele estranha a maneira como Nathalia reagiu à ligação até que ela solta uma frase inesperada.

- Não agüento mais ver a minha amiga neste estado. Isso tem que acabar, mas não desta forma que ela encontrou!

- Do que você está falando Nathalia?

Nathalia encara Junsu e fica indecisa. “Conto ou não para ele?”

Dentro do carro, Jaejoong fica atordoado ao perceber que Nathalia poderia saber de algo a respeito de Carla. O jeito com que ela reagiu fez o jovem cantor suspeitar tal hipótese.

- Depois vou ter uma conversa com a Nathalia. Agora a única coisa que quero é cuidar de você.

Jaejoong liga o carro e a leva para o hotel mais próximo.

Chegando no hotel, Jaejoong deita Carla na cama e a observa preocupado. Ele percebe que a roupa de Carla encontrava-se impregnada de álcool.

- Você não pode dormir cheirando à álcool.

Sem segundas intenções, porém tentado com a situação em que se encontrava, Jaejoong começa a despir Carla lentamente, a deixando apenas com a roupa íntima.

Ele a conduz para o banheiro da suíte, liga o chuveiro e entra junto com Carla no banho apenas com uma cueca Box preta. Com cuidado, ele ensaboa o corpo da jovem e com seu corpo colado ao dela, Jaejoong acaba ficando excitado.

- Controle-se Jaejoong, você não pode se aproveitar da situação. Ela está muito provocante, mas sossega o facho.

Após dar banho em Carla, Jaejoong a seca, passando a mão em cada curva de seu corpo. Enquanto a secava, Carla acorda do desmaio e inconscientemente devido ao efeito da bebida, Carla começa a provocar Jaejoong passando a mão no peitoral do rapaz.

- Eu te amo Jaejoong. Você não sai dos meus pensamentos.

Após dizer isso, Carla abraça Jaejoong e rouba-lhe um beijo apaixonado.

Surpreso com o beijo de Carla e com sua declaração, Jaejoong não resiste aos encantos da jovem e corresponde envolvendo seus musculosos braços na cintura de Carla.

Quando ele estava prestes a deitá-la na cama, Jaejoong interrompe o beijo, pega Carla pelos braço e a encara nos olhos.

- Não posso fazer isso com você, não no estado em que você se encontra. Apesar de desejar muito este momento, não me aproveitaria de você neste estado.

Aos poucos, Carla começa a cair em si e flashes vêm em sua mente. Ela começa a recordar do momento que ia se jogar da ponte quando é puxada.

Carla começa a chorar. Batendo nos peitos do cantor, ela fala com a voz embargada.

- Por que você me salvou? Eu quero morrer! Não agüento mais essa vida!

Jaejoong abraça Carla e tenta acalmá-la.

- Vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você esta noite. Apenas relaxe.

Ele olha fixamente nos olhos de Carla após levantar seu rosto e diz:

- Eu te amo, nuca deixarei que você faça isso novamente. Você me promete que nunca mais me dará esse susto?!

Carla neste momento se deixa levar pelas palavras de Jaejoong. Ainda sob o efeito do álcool, Carla começa a ficar sonolenta. Antes de pegar no sono, ela diz no ouvido de Jaejoong enquanto ele a abraçava.

- Nunca ninguém me disse essas palavras. Obrigada por me salvar Jaejoong,

Jaejoong abre um leve sorriso de alívio ao ouvir sua amada. Antes que pudesse responder, ele percebe que Carla encontra-se dormindo.

Ele a veste com a camisa dele e a deita na cama. Durante toda a noite, Jaejoong deita do lado de Carla e fica acariciando seu sedoso cabelo a admirando e ao mesmo tempo pensando “Se você me ama, por que não fica comigo?”

A manhã chega...

Na casa do DBSK, Yunho acorda com o barulho do telefone tocando.

- Quem será a essa hora da manhã? Espero que não seja aquela cínica novamente.

- Alô?

- Yunho, é você?

Yunho reconhece na hora a voz vinda do outro lado da linha. Era o produtor. Yunho sente pelo tom da voz de seu chefe que algo bom não era.

- Bom dia senhor produtor, sou eu sim. Algo urgente aconteceu?

- Sim, preciso que você esteja aqui no meu escritório às 9h, mas quero que venha sozinho. – dizia o produtor de forma arrogante e fria.

- Sim senhor.

Sem entender nada, Yunho toma um banho rápido e se veste apressadamente para ir à SM.

Chegando na empresa, Yunho estava tão nervoso que esquece de cumprimentar sua “cunhada” Nathalia, que já se encontrava na recepção. Ele entra na sala do produtor.

- O que o senhor tem de tão urgente para falar comigo?

Antes de responder, o telefone do escritório toca.

- Sim, mande entrar.

Após desligar o telefone, o produtor diz:

- Sente-se Yunho. Já volto, não vou demorar.

Neste momento, Maria entra na sala, causando espanto em Yunho.

- Você outra vez?

Mari, que também se encontrava confusa, fica sem reação até que o produtor entra novamente na sala, pede para Mari se sentar ao lado de Yunho e diz:

- Chamei vocês dois para ter uma conversa séria. Depois do que vi ontem exijo uma explicação, começando por você Yunho.

Yunho encara Mari com uma expressão de ódio, deixando a atmosfera tensa.

- Não precisa dizer nada Yunho. Já tomei minha decisão. Senhor produtor, aproveito este momento para pedir minha demissão. - diz Mari com os olhos cheios de lágrimas, deixando seu chefe e Yunho perplexos.

Próximo Capítulo: 25/03/2011

Aguardem!